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ALESSANDRO - ARTE ESCONDIDA EM IÚNA

Alessandro, mais conhecido como Sandrinho, começou a gostar de acordeon e sanfona e a tocá-los desde os seus quatro anos de idade sem nunca ter feito qualquer tipo de aula, tendo apenas como referência seu avô que gostava do instrumento mais quase não tocava e muito menos fazia conserto, por isso, apaixonado pelo instrumento trousse a Iúna José Domingos Louzada, um artesão, que consertava e também tocava. Com isso, aos doze anos Alessandro passou a trabalhar na pequena oficina montada e aprendeu a fazer de um pedaço de madeira uma sanfona. Depois de certo tempo, José Domingos adoeceu e Sandrinho passou a trabalhar sozinho na oficina, mas com o agravamento da doença veio a falecer e Sandrinho, nos primeiros dias, perdeu até a vontade de tocar, mas com o tempo voltou devido a sua paixão. Deste modo passou a assumir de vez a oficina e a profissão, já que na região não existia ninguém capacitado para o trabalho, então passou a fazer artesanalmente mesmo, mas como esse trabalho ainda não tinha um campo muito amplo, passou a trabalhar na prefeitura como funcionário público, fazendo operação de máquinas pesadas de dia e a noite trabalhava com o acordeon, pois era o que ele gostava. Porém a paixão falou mais alto, e também com alguns problemas na prefeitura, largou o emprego e passou a se dedicar totalmente ao acordeon, e desta vez a demanda de trabalho cresceu, tendo até procura internacional, então ele teve que fazer convênio com uma fábrica e passou a terceirizar o trabalho, passando a comprar algumas peças prontas para conseguir atender a grande demanda, foi quando ele chegou ao ponto de ter que adquirir suas próprias máquinas e hoje, de acordo com Alessandro, ele consegue produzir um acordeon em vinte dias.

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